Estou coordenando, para a Escola de Cinema Darcy Ribeiro
(Rio de Janeiro) uma Mostra do Cinema Fantástico, com filmes nos sábados às 14:00h,
entrada franca. A escola fica na esquina da Rua 1º. de Março com Rua da
Alfândega, pertinho do CCBB. (Após a sessão, neste sábado, haverá debate com o
prof. Sérgio Almeida.)
Hoje, sábado 30, será exibido O Ladrão de Bagdá (1940). Há uma certa dificuldade na atribuição de autoria deste filme, que durante a produção passou pela mão de vários diretores, e ora é creditado a um, ora a outro. Michael Powell e William Cameron Menzies são talvez os nomes mais citados, mas também dirigiram cenas Alexander Korda (o produtor), Zoltan Korda (irmão deste, e produtor associado), Ludwig Berger e Tim Whelan. Feito durante a II Guerra Mundial, o filme teve parte das cenas filmadas na Inglaterra e parte nos EUA. Segundo o saite IMDB, é fácil saber o local onde foram feitas várias cenas: o rígido código moralista do cinema norte-americano da época fez com que o traje das odaliscas fosse mais “composto” nas cenas ali filmadas.
Hoje, sábado 30, será exibido O Ladrão de Bagdá (1940). Há uma certa dificuldade na atribuição de autoria deste filme, que durante a produção passou pela mão de vários diretores, e ora é creditado a um, ora a outro. Michael Powell e William Cameron Menzies são talvez os nomes mais citados, mas também dirigiram cenas Alexander Korda (o produtor), Zoltan Korda (irmão deste, e produtor associado), Ludwig Berger e Tim Whelan. Feito durante a II Guerra Mundial, o filme teve parte das cenas filmadas na Inglaterra e parte nos EUA. Segundo o saite IMDB, é fácil saber o local onde foram feitas várias cenas: o rígido código moralista do cinema norte-americano da época fez com que o traje das odaliscas fosse mais “composto” nas cenas ali filmadas.
É uma fantasia oriental, a história de um jovem que se
apaixona por uma princesa e tem que disputá-la com Jafar, um vizir maldoso
(interpretado por Conrad Veidt), e recebe a ajuda de um menino de rua
interpretado por Sabu, ator-mirim indiano que fez muito sucesso na época.
Muitas situações, personagens e cenas deste filme foram reaproveitados anos
depois, como homenagem, no desenho Aladim, da Disney.
Foi um dos filmes que marcaram minha infância, porque o vi
numerosas vezes (era reprisado nas matinais de domingo), e existem ecos dele no
meu romance A Máquina Voadora (1994). Consta que foi um dos primeiros filmes
em que foi usada a trucagem de tela verde, ou “chroma-key”, tendo ganho o Oscar
de Melhores Efeitos Visuais naquele ano, além de Fotografia e de Direção de
Arte.
Um comentário:
Braulio, o que você acha dessa iniciativa ? Na verdade conheci o autor por uma de suas crônicas e depois fui ver que o Gaiman também o elogia bastante.
https://sites.google.com/site/thebooksofsand/the-man-who-talled-tales---r-a-lafferty
Tentei mesmo procurar ( até mesmo ebooks ) mas nada. Nunca foi publicado em Português?
parabéns pelo blog, o melhor da Internet!
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