O ser humano, dizem alguns
autores, existe numa escala que fica exatamente no meio do caminho entre as
maiores estruturas físicas conhecidas (chamadas as Muralhas de Galáxias) e as
menores (as partículas subatômicas, como os quarks). Calculando as proporções desses dois
extremos, o mundo em que existimos está situado bem no meio do caminho.
Ou talvez — aí já é especulação minha – isso não passe de uma limitação inevitável do nosso ponto de vista. Sempre estaremos exatamente no meio do caminho entre quaisquer macro e micro-universos que viermos a perceber, olhando para cima e olhando para baixo.
Ou talvez — aí já é especulação minha – isso não passe de uma limitação inevitável do nosso ponto de vista. Sempre estaremos exatamente no meio do caminho entre quaisquer macro e micro-universos que viermos a perceber, olhando para cima e olhando para baixo.
Outra coisa interessante: as
leis físicas que governam o grande Universo e o universo sub-microscópico são
parecidas. Tanto os cosmólogos (que estudam a formação das estrelas e galáxias)
quanto os físicos-de-partículas (que estudam a estrutura do átomo) usam uma
Física que trabalha com as mesmas leis, regras, forças básicas que governam a
matéria.
Mas esse domínio é muito diferente deste em que nós existimos. A Física Quântica, p. ex., e as leis da Relatividade, não têm muito a ver com esse mundo real onde existem pessoas, casas, livros, computadores e latas de cerveja (perdão pela descrição – é do meu mundo que estou falando). Nosso mundo é governado por uma Física raríssima no Universo, a Física de Galileu e de Isaac Newton, mas já descobriu a existência de outra Física, mais formatada pela nossa percepção.
Só no fim do século 19 começamos a perceber que na escala Macro e na escala Micro as leis eram diferentes, ou melhor, somente nessas escalas percebíamos certas sutilezas.
Mas esse domínio é muito diferente deste em que nós existimos. A Física Quântica, p. ex., e as leis da Relatividade, não têm muito a ver com esse mundo real onde existem pessoas, casas, livros, computadores e latas de cerveja (perdão pela descrição – é do meu mundo que estou falando). Nosso mundo é governado por uma Física raríssima no Universo, a Física de Galileu e de Isaac Newton, mas já descobriu a existência de outra Física, mais formatada pela nossa percepção.
Só no fim do século 19 começamos a perceber que na escala Macro e na escala Micro as leis eram diferentes, ou melhor, somente nessas escalas percebíamos certas sutilezas.
Dizia ele que o ser humano está nesse limite entre o Infinitamente Grande e o Infinitamente Pequeno – e que essa dimensão em que vivemos pode ser chamada o Infinitamente Complexo. É como se no mundo dos aglomerados de galáxias e no mundo dos quarks e do bóson de Higgs funcionassem apenas ciências como Física e Química. O Universo, como um todo, é meramente físico.
E nesta área intermediária onde estamos ocorre o fenômeno da vida, da matéria orgânica, e tudo que deriva dela: plantas, animais, pessoas, linguagem, civilização, ciência, religião, filosofia, psicologia, artes. Inventamos dezenas de Ciências (além da Física, que pode ser considerada a ciência da base do Universo) para estudar e tentar entender tudo que acontece apenas em nosso estreitíssimo domínio.
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