(a "tumba" que serve de sede à S&B em Yale)
Eu me interesso muito pelas “Teorias da Conspiração”, essas hipóteses mirabolantes segundo as quais o mundo é governado por irmandades ocultas, grupos de indivíduos poderosíssimos e mal-intencionados, que (segundo alguns) foram capazes de afundar o Titanic somente para que um cofre com documentos comprometedores, que vinha no porão de carga, não chegasse às mãos da Justiça dos EUA. Meses atrás vi na TV-a-cabo um documentário sobre uma dessas sociedades secretas: a “Skull and Bones”, que recruta estudantes da Universidade de Yale.
A “Skull and Bones” tem interesse neste momento pelo fato de ter entre seus membros o nosso ilustre George W. Bush, presidente dos EUA, candidato à reeleição. Fiquei surpreso ao ver que Michael Moore, em seu filme Fahrenheit 9/11, não menciona este grupo, que parece ter uma verdadeira rede de membros espalhados em postos-chave dos EUA: no Governo, no mercado financeiro, nos serviços de inteligência como a CIA. Há um livro a respeito, Secrets of the Tomb: Skull and Bones, the Ivy League, and the Hidden Paths of Power, de Alexandra Robbins, que tem um saite em: http://www.secretsofthetomb.com/. E quem quiser informações ainda mais detalhadas pode ir ao saite: http://www.parascope.com/articles/0997/skullbones.htm.
Sociedades secretas costumam forjar vínculos emocionais muito fortes entre seus participantes, através de rituais de iniciação, que são testes de coragem, de capacidade e de caráter a que o neófito é submetido para ser considerado digno de pertencer ao grupo. Existem rituais periódicos de reafirmação e fortalecimento dessa união. Esses indivíduos, que têm origem social e formação ideológica semelhante, adquirem um vínculo implícito de lealdade. A “S&B”, fundada em 1832, tem entre seus membros indivíduos de algumas das famílias mais influentes nos EUA: Whitney, Harriman, Russell, Taft, Stimson, Lovett, Bush.
Não acho que esses sujeitos sejam satanistas, ou neo-nazistas, ou que tenham sofrido lavagem cerebral por parte de espiões alienígenas. Não é nada disso. Sociedades assim captam jovens brilhantes, ambiciosos, de famílias ricas, e criam entre eles uma cumplicidade que lhes será muito útil daí a algumas décadas, quando estiverem todos nos postos mais altos do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, das Forças Armadas, do mercado de capitais, da diplomacia, da indústria. Uma sociedade assim, na verdade, não manipula seus membros: é, sim, manipulada por eles. São eles que se servem dela, da lealdade tácita que ela gera entre seus participantes, para facilitar o jogo do poder, o tráfico de influências, a troca de favores, a concessão de pistolões, os acordos de interesses. Todos se conhecem (a “S&B” não tem mais do que 600 membros vivos), mesmo que não pessoalmente; e sabem com quem estão lidando. E, aliás, não adianta alguém ir se queixar ao Senador John Kerry. Ele também estudou em Yale, e também é membro da “Skull and Bones”.
A “Skull and Bones” tem interesse neste momento pelo fato de ter entre seus membros o nosso ilustre George W. Bush, presidente dos EUA, candidato à reeleição. Fiquei surpreso ao ver que Michael Moore, em seu filme Fahrenheit 9/11, não menciona este grupo, que parece ter uma verdadeira rede de membros espalhados em postos-chave dos EUA: no Governo, no mercado financeiro, nos serviços de inteligência como a CIA. Há um livro a respeito, Secrets of the Tomb: Skull and Bones, the Ivy League, and the Hidden Paths of Power, de Alexandra Robbins, que tem um saite em: http://www.secretsofthetomb.com/. E quem quiser informações ainda mais detalhadas pode ir ao saite: http://www.parascope.com/articles/0997/skullbones.htm.
Sociedades secretas costumam forjar vínculos emocionais muito fortes entre seus participantes, através de rituais de iniciação, que são testes de coragem, de capacidade e de caráter a que o neófito é submetido para ser considerado digno de pertencer ao grupo. Existem rituais periódicos de reafirmação e fortalecimento dessa união. Esses indivíduos, que têm origem social e formação ideológica semelhante, adquirem um vínculo implícito de lealdade. A “S&B”, fundada em 1832, tem entre seus membros indivíduos de algumas das famílias mais influentes nos EUA: Whitney, Harriman, Russell, Taft, Stimson, Lovett, Bush.
Não acho que esses sujeitos sejam satanistas, ou neo-nazistas, ou que tenham sofrido lavagem cerebral por parte de espiões alienígenas. Não é nada disso. Sociedades assim captam jovens brilhantes, ambiciosos, de famílias ricas, e criam entre eles uma cumplicidade que lhes será muito útil daí a algumas décadas, quando estiverem todos nos postos mais altos do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, das Forças Armadas, do mercado de capitais, da diplomacia, da indústria. Uma sociedade assim, na verdade, não manipula seus membros: é, sim, manipulada por eles. São eles que se servem dela, da lealdade tácita que ela gera entre seus participantes, para facilitar o jogo do poder, o tráfico de influências, a troca de favores, a concessão de pistolões, os acordos de interesses. Todos se conhecem (a “S&B” não tem mais do que 600 membros vivos), mesmo que não pessoalmente; e sabem com quem estão lidando. E, aliás, não adianta alguém ir se queixar ao Senador John Kerry. Ele também estudou em Yale, e também é membro da “Skull and Bones”.
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