O dinheiro eletrônico surgiu para eliminar a necessidade de
transferir sacos cheios de moedas metálicas de um continente para outro. As máquinas de cartão de crédito foram um
passo adiante, e agora existem sistemas como o Square em que qualquer celular
pode se transformar numa maquininha dessas. Você pluga na entrada dos fones de
ouvido a engenhoca eletrônica, passa ali o cartão bancário, digita seus dados
(ou aperta sua impressão digital), e presto! – o dinheiro foi transferido. Para
isto, claro, o celular precisa baixar o aplicativo correspondente. O Square é uma criação de Jack Dorsey, que é
também um dos criadores do Twitter. Numa matéria da Wired (http://bit.ly/KUEM27),
Dorsey argumenta que os novos smartphones têm muito mais poder de processamento
do que um Banco inteiro de décadas atrás, e seria bobagem não aproveitar isso
para disseminar o ato da venda eletrônica.
Gigantes da transação eletrônica como PayPal e VeriFone
rapidamente copiaram a inovação, e Jennifer Miles, vice-presidente desta
última, admitiu: “Square pegou uma indústria sonolenta, que há anos vinha
fazendo as coisas sempre do mesmo modo, e introduziu uma inovação; mas é um
processo que pode ser replicado”. Também faz parte do capitalismo essa
disposição constante em copiar o que o concorrente fez e está dando resultado.
Dorsey não liga. Ele parece fixado (como Steve Jobs, um dos seus gurus) na
maneira mais simples e prática de fazer as coisas. Diz ele: “O desafio que eu
coloco para nossa equipe de produção é criar um aplicativo que eles mesmos
queiram usar. Isto é uma coisa que eu aprendi na Apple. É a razão pela qual
eles estão o tempo todo surpreendendo os usuários”.
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